terça-feira, julho 12, 2005

Gaivota de papel almaço

Gaivota de papel almaço
leva ao espaço um poema sem-par,
“Beija-Flor”,
que rema no ar,
bate as asas ao sabor da rima,
escolta um desejo amor acima;
no caminho inverso,
desenha lábios doces,
como se fosse um pincel
e o ceú fosse a tela,
se aproxima o beijo na flor,
à colheita do néctar o toque dá ensejo,
e colhe e se solta;
faz a gaivota de papel almaço
mais uma volta no espaço
com sabor de verso,
poesia suave qual ave natural,
e dá asas ao sentimento,
enviesa a manobra,
dobra o vento,
se retesa e outra estrofe inicia,
se delicia com outro beijo o “Beija-Flor”!