quarta-feira, julho 13, 2005

Não posso... mas vou negar

Não posso negar
que adoro o copo
pois topo beber um trago a qualquer hora,
aflora aquele brilho no olhar
quando a afago a loura e a branquinha
e elas estão cheias,
não posso negar!,
está nas minhas veias!;
não posso negar
que acho fidelidade um castigo,
mas,
entenda o que eu digo...
mulher de amigo,
pra mim,
é do sexo masculino,
entretanto,
se houver oportunidade,
meu lado feminino
sabe bem apreciar,
depois,
privadamente,
faz questão de se lembrar!;
não vou negar
que esqueço da hora e da vida
batendo papo,
jogando conversa fora,
que escapo de obrigação
pra ver meu time jogar uma partida
ou mesmo só treinar!,
não vou negar,
são meus crimes,
eu confesso
e não peço perdão!,
e, se você puder,
pode me condenar;
agora,
não me vá fazer intriga,
qual faz um leva-e-traz duma figa,
dizendo o que eu disse
à minha senhora,
e tem mais,
não adianta,
porque,
praquela santa,
eu sempre vou negar!